Um pouco da história da revista que estampou em suas páginas musas como Jackeline Bedin e Lisa Lawer. Contada por ela mesma...
"Tirar o travesti do "undergroud" e colocá-lo num lugar de destaque, onde todos os seres humanos merecem, com muita beleza e glamour. Gente é para brilhar". *
Com essa máxima na cabeça, nosso diretor de arte Albert Roggenbuck e a equipe da SuperT partiram em busca de algo que tivesse um toque de modernidade sem ser muito avançado e que abalasse as estruturas do mercado editorial brasileiro.
A revista SuperT trouxe muita polêmica às ruas do país. Pela primeira vez, no Brasil, um travesti estampou um outdoor. Jackeline Bedin nossa capa da edição número 1, esteve em vários pontos da cidade de São Paulo, como por exemplo: avenida 23 de maio, Paulista, rua Augusta, Marginal Pinheiros, Berrini...
Com o slogan SURPREENDA-SE, a revista aguçou a curiosidade dos transeuntes, que embevecidos apreciavam nossa modelo, na maioria das vezes, pensando em se tratar de uma mulher.
A máxima da campanha foi embutir na cabeça do espectador a coisa da surpresa com muito glamour e inteligência.
Além dos outdoor, banners espalhados em várias casas noturnas, como Nostro 2000 e Diesel Base/SP e algumas bancas de revistas em pontos estratégicos ajudaram a ousada divulgação dessa campanha publicitária sem precedentes.
O banner optou pela estratégia do glamour, explorando o lado fashion da modelo e já fixando na cabeça do espectador as outras palavras chaves que virão nos próximos outdoors: ousada, diferente e inteligente.
Optando pelo slogan: "Para o homem que sabe o que quer", a SuperT desafia e induz o consumidor, a comprar uma revista de um segmento que só pessoas que realmente sabem o que querem, irão adquirir.
Mais de 500 camisetas foram confeccionadas para serem distribuídas como brindes - 200 na festa de lançamento. O logo da camiseta é uma brincadeira com as palavras chaves da revista, tendo como alvo principal o nome da publicação, com forma arrojada. A junção do moderno com o tradicional.
SuperT está ai, para surprender a cada edição, sempre de uma forma inteligente, diferente e ousada.
* Editorial da 2º edição da Revista SuperT
Um comentário:
Gostei dessa matéria. Nós transex precisamos mais espaços de destaque, como no meu caso é o cinema, não como atriz mas sim como produtora e cineasta.
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